Com o crescimento geométrico do número de publicações digitais na Web, tem despertado uma polêmica interessante entre jornalistas e especialistas em novas tecnologias: o jornal vai acabar? As opiniões são divergentes. Alguns acreditam no fim dos jornais convencionais. Tudo será digitalizado, até a televisão, como nós a conhecemos , deixará de existir. Já outros afirmam que a Internet não representa uma ameaça às publicações impressas que nenhuma tecnologia, por mais avançada que seja, vai superar a comodidade e o conforto que um jornal ou revista em proporciona aos leitores.
De fato, muitas são as vantagens das publicações eletrônicas na Web. Os jornais digitais são mais interativos que os seus correspondentes impressos. Os custos e distribuição, são reduzidos sensivelmente na Internet. Os artigos e reportagens podem ser complementados com informações adicionais que não teriam espaço no papel.
O editor chefe do jornal O Globo, Ali Khammel, afirma que os jornais impressos ainda têm uma vida longa pela frente e o que o faz apostar nisto é a sua crença de que eles vão sobreviver porque promoverão mudanças radicais em seu conteúdo. De acordo com Khammel, os acontecimentos estão aparecendo mais na televisão e Internet. Aos jornais cabe a explicação, a interpretação e a analise dos fatos e dos seus efeitos. “Tradicionalmente, pela extensão de cobertura, os jornais sempre informaram mais do que a televisão. Trata-se de radicalizar esta postura”.
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